domingo, 25 de novembro de 2012


Trair é ridículo. Ridículo. Não é que eu não aceite uma traição, ou que eu não traia. Não é nada disso. O ridículo é a forma como as pessoas traem. 
Qual é o problema dos homens? Se gabam de serem pegadores, de traírem com perfeição, mas não têm a capacidade de trair sem deixar rastros… PORRA! Eu não me conformo. Acho patético. 
Já fui traída, e descobri todas as vezes, tim tim por tim tim. Com a perfeição de uma agente do FBI. Datas, nomes, idade.. tudo. Sou uma stalker de mão cheia, e o facebook é meu melhor amigo. Também já traí inúmeras vezes, e NUNCA fui pega. 
Não me orgulho de ter traído, mas também não me arrependo. Se eu quisesse fidelidade, estaria solteira. Todo mundo trai. Todo mundo. Uns mais, outros menos, mas uma hora acontece. Encaro com naturalidade. O que os olhos não vêem, o coração não sente, não é assim? Esse é justamente o problema. Sempre descobrimos. Não conheço um cara sequer que saiba trair a namorada direito. Como já disse antes, é ridículo. Ridículo é eu estar na posição de namorada de saco cheio que logo logo vai chamar o namoradinho de canto para ensiná-lo a trair direito. 
Acho que vou montar um workshop: "Como trair seu companheiro sem deixar vestígios". 
Caralho. Que ódio!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012


Acho que já faz quase 10 anos que tive um blog, e nem sei direito pq decidi criar outro… 
Na verdade eu sei sim. Estou em uma fase da minha vida em que tudo se encontra de cabeça para baixo. Eu sinto como se tivesse um liqüidificador dentro da minha cabeça. São tantos sentimentos misturados, pensamentos.. não consigo me organizar, não consigo sabe o que eu sinto e nem o que quero. 

Tenho 25 anos. Já fiz tantas coisas que muitas vezes me sinto com 50 anos. Mudei de país, voltei, mudei de estado, "casei", tive filho, separei, mudei de faculdade.. mudei, mudei, mudei. No momento acabo de me mudar para outra cidade. Não sei o que esperar e nem o que irá acontecer, e acho que prefiro nem saber. 
Ao mesmo tempo me sinto tão confusa e imatura quanto quando eu tinha 15 anos. É isso. É como se eu fosse uma menina de 15 anos que já fez muitas coisas na vida. Muitas cagadas e tantas outras coisas boas também. 
Sei que não sou mais criança, mas ainda não me sinto adulta. Fase foda, essa dos vinte e poucos anos… 

Fico aqui, surtando sozinha em uma cidade nova, enquanto nesses tempos de instagram e facebook vejo todos os meus amigos aparentemente felizes e bem encaminhados. Seguros. 

Sei não.. Esse é o principal motivo do título do blog. Acho que eu e Wander Wildner devemos gritar: "EU NÃO CONSIGO SER ALEGRE O TEMPO INTEIRO", e desconfio que na verdade, ninguém consegue.